13/11/2008


ESPORTE AMADOR
Falta de patrocínio é o principal obstáculo na vida dos atletas amadores.

ATLETAS ESPECIAIS
Cadeirantes que praticam basquete reeinvidicam inclusão social digna.

ENTREVISTA EXCLUSIVA
Bodyboarder Uri Valadão fala das dificuldades e expectativas para próxima etapa do Circuito Mundial.

ATLETAS MIRINS
Cuidados que os pais devem ter com o ingresso dos filhos no esporte.

TEMPO DE MALHAÇÃO
Com a chegada de verão, aumenta o número de pessoas que praticam atividade física.
Características do Webjornalismo

A Multimidialidade é uma característica do webjornalismo, que possibilita expor ao internauta vários formatos de mídia. Neste sentido os vídeos, os áudios, os textos, as fotos fazem parte desse contexto. Exemplo: globo.com

A Hipertextualidade acontece quando se utiliza links dentro de uma matéria que levará o internauta a outros textos similares ao mesmo tema. O que servirá para um conhecimento maior sobre o que está sendo lido. Exemplo

Memória trata-se do acervo que a Internet disponibiliza para que o leitor se mantenha informado sobre informações de matérias publicadas anteriormente. Através do mecanismo de busca e no final do texto do site Portal Esportivo é possível que o internauta busque notícias anteriores.

A interatividade é uma ferramenta do webjornalismo que possibilita o leitor participar do desenvolvimento do site, podendo assim, expor suas opiniões sobre o material que está lhe sendo apresentado. No ibahia, o internauta tem o espaço para fazer comentários e comunicar erros das matérias.

A customização do conteúdo/ personalização permite que o usuário opte pelo formato visual que mais lhe agrade. Podemos encontrar em sites que permitem mudar as cores e as notícias a serem exibidas na página principal. o google notícias permite essa personalização.

Instantaneidade tem como característica principal a capacidade da Internet estar sempre se atualizando, resultando em uma maior credibilidade para o internauta. Um exemplo é o G1 que sempre atualiza as matérias anteriores.
Para Luciana Mielniczuk, os links na área da informação podem ser classificados como:

1)Acontecimento: Aborda os principais fatos do assunto noticiado.

2)Detalhamento: Oferece detalhes sobre o fato anunciado. Esclarecimentos de Fontes oficiais, entrevistas, dados, fazem parte deste link.

3)Oposição: Ocorre quando lhe é apresentado questões, informações, dados, que contradizem com o assunto apurado das fontes primárias e oficiais.

4)Exemplificação ou particularização: Explica o fato com exemplos, apresentando fontes e casos similares.

5) Complementação ou ilustração: Apresenta dados complementares que podem colaborar na exposição e entendimento do acontecimento.

6) Memória: disponibiliza links com assuntos relacionados ao mesmo tema ou assuntos semelhantes.
A Construção da notícia em tempo real

Para utilizarmos a construção da notícia em tempo real é necessário que haja uma rápida interpretação do acontecimento. Para isso, a mensagem tem que ser curta e objetiva, porém é necessário informar ao leitor todo o acontecimento, utilizando-se da técnica da pirâmide invertida. Após a primeira etapa, é necessário que o jornalista realize uma atualização mais elaborada com referências, fontes especialistas para que possuam informações de peso sobre a notícia. Hiperlinks e recursos multimídias – áudio e vídeo - são opções de notícias laterais.

07/11/2008

Obstáculos enfrentados por esportistas amadores


Quem pratica esporte amador é penalizado duas vezes. Primeiro tem de tirar dinheiro do bolso para se inscrever nas competições. Segundo tem que comprar equipamentos necessários para treinar e competir.

Um exemplo é Uri Valadão, 23 anos, o bodyboarder, que reúne títulos como: tricampeonato brasileiro, bi latino-americano e um pan-americano. Ele conta como sofreu com a falta de patrocínio no início de sua carreira, “Fiquei durante muitos anos competindo com dinheiro de minhas premiações dos campeonatos”, desabafa.

Jacy Souza, 42 anos, atleta treinada por Marcelo Affonso da Run club, pratica o atletismo há 27 anos. Ela trabalha dois turnos e a noite cursa administração com comércio exterior. Amante do esporte ela confessa não ter condições de abandonar o trabalho para viver apenas do atletismo.

“Jogador de futebol fica milionário, já o atletismo no Brasil é muito fraco. Todos os dias, antes do meu ganha-pão, corro alguns quilômetros pelo amor que tenho ao esporte”, lamenta Jacy.

O triatleta e professor Lindolfo Pessoa, o Jonga, diz que hoje, as empresas buscam apenas o lucro e não investem na trajetória do atleta. Só patrocinam profissionais que estão no ranking. “Se o esportista não tiver uma boa estrutura financeira desde o início da carreira, acaba deixando o esporte antes de se profissionalizar”, completa.

Foi pensando nessa escassez de patrocínio que o Governo do Estado criou o programa FazAtleta. O esportista interessado corre atrás de uma empresa de médio ou grande porte e o Estado a isenta de impostos. O percentual do valor que seria pago nesta taxa é destinado para o patrocínio dos atletas.

Mas o programa tem algumas falhas, como lembra Jonga. “A maioria dos atletas anônimos que não tem acesso a mídia, uma boa rede de relacionamentos, conseqüentemente, não conseguem uma empresa para obter patrocínio. Acaba sendo muito burocrático", confessa.

Sandra Midlej, a Sandrinha, triatleta há 17 anos, afirma que sofreu com a visibilidade que a mídia oferece à sua modalidade esportiva. “No início de minha carreira foi muito difícil à imprensa ir cobrir uma prova. Nós que tínhamos que ir ás redações dos jornais para divulgar nossos resultados e levar nossas fotografias”, lembra a atleta que atualmente recebe ajuda do FazAtleta.

A falta de patrocínio, de espaço na mídia e a ausência de equipamentos são os principais obstáculos, porém a determinação dos esportistas a garra e boa vontade dos técnicos conseguem, juntos, reverter este quadro e levar os atletas mundo a fora para participar das competições.

27/10/2008

Cadeirantes pedem apoio para o basquete


Praticar esporte como forma de lazer tem se tornado cada vez mais difícil nos dias de hoje, para os atletas paraolímpicos.
A AABANI – Associação de Atletas Baianos com Necessidades Especiais encara as dificuldades enfrentadas pelos deficientes físicos que praticam esportes na Bahia.

Anderson dos Santos, 16 anos, cadeirante e jogador de basquete, diz ser lamentável a atenção dada ao esporte. “A cidade de Salvador possui, sim, uma quadra esportiva, mas as condições são precárias. Hoje contamos com a ajuda de uma escola (Ceeba) para realizar nossos treinos”, desabafou.

A quadra esportiva Bahia Sol, destinada para deficientes físicos, situada no bairro de Ondina, encontra-se em total abandono. Para Osmar Nascimento, 44 anos, atleta mais antigo da equipe de basquete de cadeirantes, a próxima administração é a esperança de uma melhora. “Nós estamos esperando receber da prefeitura de Salvador novos projetos em benefício aos atletas, que há mais de 10 anos não recebem apoio necessário para nosso desenvolvimento”, comentou.

Indo além

A ausência de bolas, protetor solar, luvas, transporte e cadeiras de rodas apropriadas também são obstáculos enfrentados no dia–a–dia dessa turma que almeja, de forma prazerosa, melhorar a qualidade de vida. Atualmente são filiados ao basquete paraolímpico 25 jovens, em Salvador. Mas nem todos podem treinar por falta de acesso ao local.

“Salvador é a única cidade do Nordeste que não possui uma equipe competitiva de basquete de cadeira de roda”, revelou o vice presidente da AABANI, Luciano Oliveira. Já em Recife, estado de Pernambuco, há seis equipes estruturadas recebendo o incentivo de empresas, como Chesf e Petrobrás. “Isso é sério e pra nós doloroso. Espero que todos olhem mais para nosso lado”, disse Luciano.

O jovem Alexandre Neto, 21 anos, estudante, vivia em casa de forma ociosa, sem muita opção de lazer, quando um amigo o informou sobre o time de basquete para cadeirantes. Ele vibrou com a idéia e hoje conta com a ajuda do padrasto para o deslocamento até o local do treino. “Tem duas semanas que venho jogar. Me apaixonei pelo esporte. Quando estou treinando consigo esquecer das dificuldades que enfrento como deficiente físico em meu cotidiano”, afirma Neto.

Com sorriso no rosto e muita garra, essa equipe não desanima e diz a todos deficientes físicos que queiram participar dos jogos esportivos ligados ao basquete, que as portas estão abertas para atuarem nesta modalidade esportiva. “Espero uma inclusão social mais digna para todos os portadores de necessidades especiais”, comenta o vice-presidente da AABANI.

Dica:


Para você que gosta de saber informações sobre outros esportes, a dica do abaixo o futebol é o site Best Esportes.

Nele, o internauta irá encontrar informações sobre os esportes que têm menos visibilidade na mídia. Como o próprio site diz, o objetivo é manter um grande banco de dados com resultados, pódios, recordes e informações sobre as principais competições esportivas internacionais. O foco principal são os Jogos Olímpicos e os principais Campeonatos Mundiais.

No site você poderá buscar notícias sobre as competições mundiais que aconteceram e que estão acontecendo.

Breve traremos outras dicas para você!
Fique atento e pratique esporte

21/10/2008

Ping-pong- Uri Valadão


O bodyboarder Uri Valadão, 23 anos, conhecido como o baiano voador, teve seu primeiro contato com a prancha entre 8 e 10 anos, através do irmão mais velho Khael Valadão, que o levava á praia para praticar a modalidade esportiva.
Aos poucos ele começou a apreender as manobras básicas e deu início as competições. A partir daí se empolgou e já acumula títulos como: tricampeonato brasileiro, bi latino-americano e um pan-americano.
Hoje tem como maior sonho vencer a última prova do campeonato mundial que acontece no início de dezembro, deste ano, nas Ilhas Canárias.
O abaixo futebol conversou com Uri antes da viagem, acompanhe:
Abaixo futebol: Quando você descobriu que tinha o dom para o body boarding?
Uri Valadão- Foi quando ganhei meu primeiro campeoanto, que por incrível que pareça era minha primeira competição no body boading. A partir deste momento percebi que tinha realmente um talento pro esporte, isso me deu muita motivacão pra seguir o caminho sonhando com mais títulos.
AF: Qual a maior dificuldade que você enfrentou ao longo da carreira?
UV- Acho que a do patrocínio foi a principal dificuldade. Fiquei durante muitos anos competindo com dinheiro de minhas premiações dos campeonatos.
AF: Como surgiu o apelido baiano voador?
UV- Surgiu pelas minhas manobras aéreas que eu sempre realizei com muita facilidade. Com isso a própria mídia me apelidou como "o baiano voador " , e agora todos me chamam assim....(risos).
AF- Você recebe alguma ajuda ou patrocínio para custear suas viagens?
UV-Tenho atualmente patrocínio da cobra d'agua (empresa de vestimenta), Kpaloa( empresa de nadadeiras) e da Genesis ( empresa de Pranchas) que me da um ótimo suporte para competir com tranqüilidade. Porém não tenho nenhum tipo de apoio do governo .
AF- O que você acha da mídia dar mais atenção ao futebol, ao invés de outros esportes ?
UV- Acho que o fato do futebol ser um esporte muito mais popular que o bodyboard é normal ter essa atenção maior, porém acho muitas vezes um exagero a maneira como a mídia trata diferentemente o futebol dos demais esportes, principalmente esportes amadores que é muito menos divulgado.
AF- Quantos títulos você já coleciona?
UV- Muitos....(risos) não sei exatamente a quantidade, mas a última vez que contei meus troféus eu tinha em torno de 100 e isso foi a 3 anos atrás.
AF-Quais expectativas para próxima etapa do circuito mundial?
UV- Estou treinando pra ter um bom desempenho nesta última etapa, gosto muito da onda e por isso tenho boas expectativas para está ultima prova que acontece nas ilhas canárias.Espero estar em sintonia com as ondas e conquistar um belo resultado .

Para saber mais informações sobre a trajetória de Uri Valadão e sobre o body boarding, acesse o site www.urivaladao.com


Exibir mapa ampliado

10/10/2008



Ser atleta mirim é ótimo,
mas requer cuidados




Hoje em dia, devido à necessidade em praticar uma atividade física, para buscar uma vida mais saudável, é cada vez mais presente o ingresso das crianças nos esportes. No início, para alguns, o esporte serve apenas para manter essa atividade física, mas para outros a prática por determinado esporte torna-se mais profissional, surgindo assim grandes atletas.

Foi pensando nisso que Augusto Frazão, o Guto, pediu aos pais para ingressar no tênis aos 7 anos. Hoje com 16, já está se profissionalizando e participando de competições internacionais. “Quando comecei, a intenção era só praticar esporte. Mas comecei a ver que tinha jeito e intensifiquei meus treinamentos”.

O garoto sempre teve o apoio dos pais. André Silva, pai de Guto, diz que no início foi complicado, pois esse não era o sonho para o filho. “Queria que ele estudasse, se formasse e tivesse uma profissão, mas hoje vejo que ele é bom no que faz”, confessa ele, que acompanha os treinamentos e competições do filho sempre que pode.

Sem pressão

Os pais são essenciais para a trajetória profissional dos filhos. Eles devem ter cuidado com a maneira na qual recebem as crianças após os jogos, independentemente do resultado obtido. Dessa maneira, o jovem sentirá mais segurança nas competições posteriores e terá uma probabilidade maior de no futuro não se tornar um adulto inseguro.

No começo, a grande dificuldade é saber conciliar os treinamentos com os estudos. Para Erivaldo Santos, treinador de Guto desde o início, o garoto sempre soube conciliar estudos e treinamentos. “Ele só entrava na quadra para treinar se tivesse com todas as tarefas feitas. Para ser um bom jogador tem que ser um bom estudante”, diz.

Já João Vitor, 7 anos, está enfrentando este obstáculo. Entrou na natação em 2007 e sempre que tem um tempo livre vai para a piscina do prédio treinar. “Às vezes deixo de estudar para ir nadar. Quero ser uma Michael Phelps no futuro”.

Estudos apontam que a pressão do treinador em cima da criança é maior. Uma prática muito freqüente aos treinadores do esporte infantil é criticar duramente quando a criança causa um erro técnico ou tático durante treinamento ou em algum campeonato.

Para a psicóloga Andréia Oliveira não é apenas a conciliação que faz com que a criança se torne um bom atleta no futuro. “É preciso saber lidar com as derrotas. A busca pela perfeição pode trazer danos psíquicos muitas vezes irreversíveis. Para que isso não ocorra é necessário que haja o diálogo entre família, treinador e criança”, aconselha.

Dicas

Se você está interessado em praticar algum esporte, seguem algumas dicas de clubes e academias esportivas que oferecem as mais variadas opções em Salvador:
http://clubeespanhol.com.br/
http://www.winner.com.br/
http://www.voleibahia.com.br/
http://www.asbacsalvador.com.br/

Lembre que também é possível praticar esporte nas escolas. Procure o departamento de esporte do seu colégio. Esporte é saúde, mas lembre-se, tem que ser praticado com responsabilidade.

06/10/2008

Atletas de verão

Com a chegada do verão muitas pessoas deixam a vida sedentária e correm atrás das academias e de outros esportes para adquirirem o corpo ideal.

A cada dia, as pessoas se preocupam mais com a aparência física. Se antigamente o belo era considerado corpos “gordos”, atualmente a história se inverte e o corpo atlético ganha cada vez mais espaço na sociedade.

Essa obsessão por manter um corpo bem definido não é mais apenas uma questão de saúde, mas também de estética. Para manter esse corpo no padrão considerado ideal, vale qualquer esforço: horas na academia, horas sem se alimentar, dietas das mais variadas, dentre outros.

Estamos no mês de outubro e daqui a pouco iremos entrar no verão, estação do ano que permite – e até mesmo exige – o menor número de peças de roupa possível. Um menor número de peças significa que o corpo estará mais exposto, e nos padrões de beleza atuais significa que a pessoa deverá colocar esse corpo padronizado.

Com a chegada do verão percebemos um maior número de pessoas que procuram alguma atividade física para fazer, seja ela academia ou até mesmo caminhadas e outros esportes. André Gusmão, 17, é um exemplo desses considerados atletas de verão “a partir do outubro procuro uma academia e malho diariamente, afinal de contas o verão está ai e temos que estar em forma” diz o estudante que durante todo o restante do ano vive uma vida, como ele mesmo diz, sedentária.

Para o empresário Julião Castelo este período é o quando mais encontramos pessoas procurando as academias. Dono de uma famosa academia de Salvador diz que a procura já começou e que o número de alunos cresce aproximadamente 40%.

Sabemos que toda atividade física é importante, mas para o profissional de educação física Marcos Santos é fundamental que antes de realizar qualquer exercício físico a pessoa realize alguns exames, que irão mostrar as possibilidades de cada um “a pessoa não pode ficar o ano todo sem nenhum exercício e de uma hora para outra resolver fazer.

Se não tiver um acompanhamento adequado e uma constante, o exercício pode se tornar um malefício para a pessoa” completa. Dentre os problemas relatados pelo professor, os que mais servem de alerta são: problemas de coluna, problemas nas articulações e inconstância física, ou seja, o corpo nunca estará na forma ideal, é o chamado “efeito sanfona, “essa mudança física é completamente prejudicial à saúde” finaliza.

Para isso não acontecer, e a atividade física ser algo que acrescente na saúde, é necessário agir igual a Alexandre Barreto. O estudante de 23 anos pratica atividade física constantemente desde os 16 “quando estou enjoado de academia, pratico outro esporte que gosto, vôlei, futebol, tênis, entre outros O importante é não ficar parado.”