27/10/2008

Cadeirantes pedem apoio para o basquete


Praticar esporte como forma de lazer tem se tornado cada vez mais difícil nos dias de hoje, para os atletas paraolímpicos.
A AABANI – Associação de Atletas Baianos com Necessidades Especiais encara as dificuldades enfrentadas pelos deficientes físicos que praticam esportes na Bahia.

Anderson dos Santos, 16 anos, cadeirante e jogador de basquete, diz ser lamentável a atenção dada ao esporte. “A cidade de Salvador possui, sim, uma quadra esportiva, mas as condições são precárias. Hoje contamos com a ajuda de uma escola (Ceeba) para realizar nossos treinos”, desabafou.

A quadra esportiva Bahia Sol, destinada para deficientes físicos, situada no bairro de Ondina, encontra-se em total abandono. Para Osmar Nascimento, 44 anos, atleta mais antigo da equipe de basquete de cadeirantes, a próxima administração é a esperança de uma melhora. “Nós estamos esperando receber da prefeitura de Salvador novos projetos em benefício aos atletas, que há mais de 10 anos não recebem apoio necessário para nosso desenvolvimento”, comentou.

Indo além

A ausência de bolas, protetor solar, luvas, transporte e cadeiras de rodas apropriadas também são obstáculos enfrentados no dia–a–dia dessa turma que almeja, de forma prazerosa, melhorar a qualidade de vida. Atualmente são filiados ao basquete paraolímpico 25 jovens, em Salvador. Mas nem todos podem treinar por falta de acesso ao local.

“Salvador é a única cidade do Nordeste que não possui uma equipe competitiva de basquete de cadeira de roda”, revelou o vice presidente da AABANI, Luciano Oliveira. Já em Recife, estado de Pernambuco, há seis equipes estruturadas recebendo o incentivo de empresas, como Chesf e Petrobrás. “Isso é sério e pra nós doloroso. Espero que todos olhem mais para nosso lado”, disse Luciano.

O jovem Alexandre Neto, 21 anos, estudante, vivia em casa de forma ociosa, sem muita opção de lazer, quando um amigo o informou sobre o time de basquete para cadeirantes. Ele vibrou com a idéia e hoje conta com a ajuda do padrasto para o deslocamento até o local do treino. “Tem duas semanas que venho jogar. Me apaixonei pelo esporte. Quando estou treinando consigo esquecer das dificuldades que enfrento como deficiente físico em meu cotidiano”, afirma Neto.

Com sorriso no rosto e muita garra, essa equipe não desanima e diz a todos deficientes físicos que queiram participar dos jogos esportivos ligados ao basquete, que as portas estão abertas para atuarem nesta modalidade esportiva. “Espero uma inclusão social mais digna para todos os portadores de necessidades especiais”, comenta o vice-presidente da AABANI.

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